domingo, 18 de dezembro de 2011

Os Elos das Almas - Semana Temática



O momento finalmente chegou.

Depois de esperar muito tempo pelo momento certo para escrever sobre as relações Kármicas e Dhármicas, sinto que esta hora finalmente chegou. Começo, á partir de hoje, uma sequência de posts sobre os relacionamentos das almas. E, o Leitor há de convir comigo que, quando falamos de relacionamentos, as coisas quase sempre começam a se complicar. Relacionamentos, de qualquer espécie, não são e nunca foram, uma ciência exata, lógica e muito menos racional. Gostamos de pessoas que aparentemente não ligam para nós e não gostamos (em alguns casos odiamos) as que deveríamos amar. Vivemos e eternizamos momentos com pessoas que significam muito para nós, mas as perdemos pouco depois para a indiferença. Afinal, o que há de errado conosco e com as outras pessoas? O que acontece afinal?

O que procuraremos analisar durante esta semana temática ‘Os elos das Almas’, é o lado Oculto e, há muito que não vemos quando analisamos as pessoas e seus sentimentos. Há o passado pessoal de cada um de nós, a ‘carga’ que trazemos de outras vidas, a cultura em que cada um está inserido, o ambiente de criação e de vivência, as entidades próximas e a própria essência das pessoas. Tudo isso faz um ‘bolo’ estranho e praticamente incompreensível aos mortais. Porque casais que parecem perfeitos não dão certo e casais que aparentam não ter nada a ver mantém um relacionamento firme por muito tempo? Se olharmos a nossa volta veremos milhares de casos assim e poucos são os que tentam levantar o véu e ver a verdade por trás dele. E quem o faz vê uma série de linhas que formam teias que ligam, afastam, aproximam e separam. O Leitor já deve ter ouvido algo parecido na mitologia grega, As Parcas, responsáveis por medir, tecer e cortar os fios das vidas humanas. Pois bem, é por aí que as coisas realmente são e acontecem.



Absolutamente tudo o que vivemos é um passo para o momento seguinte. Quando se trata de relacionamentos, nada é esquecido e tendemos a arrastar atrás de nós uma bagagem pesada e estranha. Por quê? Porque os sentimentos são como bolas de neve. Se você não for bem resolvido com eles, ou não souber como lidar com um ou outro sentimento, eles vão crescer, mesmo no silêncio de um canto escuro e tenebroso de sua alma, vai tornar-se o que Jung chamou na psicanálise de Sombra, uma das partes integrantes de nosso subconsciente e vai segui-lo, até que você resolva encará-los.
E como se já não fosse suficiente termos que aprender a lidar com nossos próprios sentimentos, ainda temos de aprender a lidar com os sentimentos das pessoas que nos cercam. O que é normal para um, é como uma facada no peito para outro, como por exemplo esquecer de uma data importante. Além de termos que aprender a conviver conosco e com nossos próprios conflitos, o que já não é lá muito fácil, temos de sair das nossas vestes e entrar nas vestes do outro para aprender como eles se sentem. E isso não é algo a se fazer somente com namorado(a), Esposo(a) e afins, mas com todos a nossa volta: pai, mãe, irmãos, avós, amigos, colegas enfim todos que fazem parte do nosso convívio mesmo completos desconhecidos, pois saber como se sentem vai ajudar-nos a saber como agir e comportar diante de determidas situações.

Mas além dos fatores do convívio, cultura, situações e etc que já foi mencionado anteriormente, ainda há uma série de outros fatores que podem interferir na visão e no humor das pessoas, incluindo Você e Eu, meu caro Leitor. Ambientes carregados fazem estragos incalculáveis, fadas podem ser um tanto ciumentas e acabarem atrapalhando sem querer, espíritos podem soprar idéias e palavras em ouvidos mortais despreparados que assumem como suas idéias mortas, sílfides podem tornar uma pessoa aérea a ponto dos que convivem com ela passarem a acreditar que não são mais amados. Enfim há uma gama de fatores que interferem em nossas vidas, a maioria totalmente caóticos, sem sentido e muito confusos.



Mas, em contrapartida, há cada vez mais pessoas no mundo ‘civilizado’ que estão tentando se aprofundar na Arte de Amar. Antes que idéias maliciosas passem por sua cabeça, permita-me explicar. Até para amar é preciso sabedoria e um certo talento. Por quê, Raphaell? Porque o Amor requer autoconhecimento e conhecimento do próximo e isso requer mergulhar em águas profundas, desconhecidas e misteriosas. Nada que não possa ser aprendido ou ensinado.

Como os elos que temos com as pessoas mudam de acordo com o papel que elas exercem em nossas vidas, achei apropriado que os posts sejam divididos em tipos de relacionamentos para facilitar. Nestes posts procurarei falar de algumas razões místicas que podem interferir nos elos entre as pessoas, mas não deixaremos é claro de ver o lado psicológico e social, afinal tudo está muito ligado, mais do que imaginamos. Lembre-se: as vezes, uma vassoura é só uma vassoura. O fato de sabermos que há seres invisíveis e razões ocultas para que determinadas coisas aconteçam não exime nossa responsabilidade. Por mais que esses seres influenciem nossos atos e pensamentos, a decisão final é sempre nossa. Quando perdemos a cabeça e agimos mal não devemos nos esconder atrás de uma entidade que nos alfinetou, ou de uma situação estressante, TPM, excesso de trabalho ou qualquer outra coisa do gênero. As entidades só se aproximam de nós por que permitimos a aproximação e, ainda pior, decidimos “aceitar seu conselho”. Mesmo sabendo que houve outras influências, deve-se aceitar quando se excedeu, errou e jamais deixar o orgulho ou a soberba ditar as regras. Desculpas, quando pedidas ou aceitas, são como o bálsamo celta que cura qualquer ferida.
No próximo post entraremos no nosso primeiro ‘vespeiro’, os Elos Familiares,  para isso gostaria de pedir ao leitor um preparação: observe seus familiares e suas relações com eles. Faça notas mentais de como tem sido o convívio com cada um, amanhã ao conversarmos sobre isso você verá que muita coisa ficará mais bem entendida.

 Acompanhem esta semana temática se puderem, me esforçarei ao máximo para que valha a pena =)
Um Grandioso abraço a todos e à cada um de vocês.

                                          Raphaell Convoitise

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